Projeto:
Drogas: prevenção é a solução
I - Justificativa:
A escola tem um papel fundamental
no desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto, pois contribui para a
formação global do jovem e da sociedade. A prevenção ao uso de drogas é uma
atitude a ser adquirida desde a infância e promovida durante toda a vida.
Assim, o papel da escola na prevenção é educar crianças e jovens a buscarem e
desenvolverem sua identidade e subjetividade, promover e integrar a educação
intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social,
bem como garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no seu cotidiano. De
acordo com o supracitado a equipe técnica da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Pedra do Reino elaborou o
Projeto “Drogas: prevenção é a solução”, objetivando conscientizar os educandos
para os problemas que as drogas podem causar, levando-os a refletir pela qualidade
de vida, efetivando ações que valorizem a auto-estima, mantendo-os ocupados com
atividades saudáveis, enriquecedoras e atraentes para minar espaços por onde as
drogas podem entrar
Compete
à família e à escola criarem oportunidades a fim de que a criança possa
aprimorar o pensamento, tornando-se assim, cidadão crítico com competência de
reflexão, de percepção, atuante no meio que vive, explorando, transformando e
vivendo dignamente como ser humano que é. O Projeto “Drogas: prevenção é a
solução”, vem trazer além do conhecimento específico, a formação do cidadão
para uma nova perspectiva, ou seja, para uma sociedade sem drogas, viabilizando conjunturas educativas e
adaptando oportunidades para interações mais significativas. Por isso, devemos
orientar nossos educandos para os problemas sociais e levá-los a refletir e
procurar soluções, uma vez que almejamos sua
qualidade de vida.
II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A dependência química compromete a
qualidade de vida daquele que usa a droga, também afetando de forma indireta,
familiares que acompanham a rotina do uso das mesmas. A procura por drogas tem
muitos motivos. É importante não esquecer que as drogas tem efeitos
considerados “prazerosos” para alguns indivíduos.
A droga pode ser lícita quando seu consumo é permitido pela lei, como bebidas
alcoólicas, tabaco, tranquilizantes; e ilícita, quando seu consumo é proibido pela lei, como cocaína,
maconha, crack. As drogas psicotrópicas atuam diretamente no sistema nervoso
central, transformando o funcionamento do cérebro, e atuando de três maneiras:
deprimindo, estimulando e perturbando.
O
que alguns estudiosos dizem a respeito das drogas:
De acordo com Santos (1997), especialistas e estudiosos desses problemas
acreditam que prevenir é o melhor combate, destacando que a UNESCO, desde 1972,
apontou a necessidade de investir em prevenção ao abuso de drogas. Segundo a
autora, prevenir o uso de drogas pressupõe estabelecer um conjunto de medidas,
para impedir ou pelo menos, reduzir o consumo abusivo.
Santos
(1997) acredita que, na escola, pode ocorrer a prevenção primária e secundária,
pois também é um espaço para se desenvolver atividades educativas, voltadas à
educação para a saúde, de modo que, “prevenção na escola significa estar atento
ao jovem, abrir um canal de comunicação, valorizá-lo como ser humano,
procurando um espaço para que ele aprenda a se valorizar(...)” (SANTOS, 1997,
p.84-85).
Segundo Silva, Silva & Medina (2005), para prevenir o consumo de
drogas, é preciso levar em conta diversos fatores, como: conduta individual,
natureza da substância, além do fato de se constituir uma questão social e
ocorrer em um dado contexto.
Bucher, 1992, afirma que o consumo de drogas
tornou-se motivo de preocupação a partir dos anos 1960, a ponto de ser considerado
um problema de saúde pública, devido ao crescente consumo, principalmente entre
os jovens, pelos riscos que oferecem à saúde do usuário, além dos problemas
sociais associados ao uso dessas substâncias. As primeiras experiências com
drogas ocorrem freqüentemente na adolescência. Nessa fase, o individuo é
vulnerável do ponto de vista psicológico e social.
III
- Objetivos:
Geral:
·
Orientar e estimular a reflexão sobre as
drogas, partindo do conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto e ilustrando
o perigo do envolvimento com os entorpecentes por meio de situações de risco no
dia-a-dia.
.
Específicos:
·
Reconhecer os vários tipos de drogas e riscos das mesmas;
- Levar o educando a participar de momentos reflexivos e discussões
acerca da temática;
- Difundir as atividades realizadas pela escola no combate às drogas;
- Trazer ao educando elementos para que resista à pressão para consumir
drogas.
IV – METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido durante o
ano letivo através de ações interdisciplinares. Desta, forma será utilizada as
seguintes estratégias metodológicas:
- Roda de conversas;
- Discussões sobre
comportamentos e atitudes com seus pares;
- Apresentação de músicas, videos e filmes
sobre as temáticas, para leitura, interpretação e discussão;
- Produção de textos
através de gravuras e palavras tanto individuais quanto coletiva;
- Construção de
acróstico a partir de palavras sobre o tema discutido;
- Confecção de
cartazes com mensagens, construção de frases, textos e gravuras;
- Contação de histórias
através de fantoches e leitura individual e coletiva;
- Dinâmicas;
- Palestras com pais e
responsáveis.
V - CRONOGRAMA:
Atividades
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Março
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Abril
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Maio
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Junho
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Julho
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Agos.
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Set.
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Out.
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Nov.
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Dez
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Debatendo conceito de Drogas.
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X
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Sugestões de perguntas para sondar a turma.
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X
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Tipos de drogas e efeitos
colaterais.
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X
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Criar campanhas com elaboração de cartazes
e folhetos antidroga.
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Preparar um programa de rádio que aborde
noticia e informações sobre drogas.
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Dinâmica: Sei ou não sei? Eis a questão!
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Pesquisa em grupo em um meio de
comunicação: internet, televisão, rádio, jornal ou revista.
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Confeccionar frases de alertas sobre a
temática
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X
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Construir um texto sobre: “Alcool e
Direção”.
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X
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Criar uma mensagem com ilustração de
incentivo ao não uso das DROGAS.
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X
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REFERÊNCIAS
SANTOS, R. M. S. Prevenção de droga
na escola: uma abordagem
psicodramática. Campinas: Papirus,
1997.
SILVA, F. A., SILVA, E. S.; MEDINA, J.
Uso de drogas psicoativas:
teorias e métodos para multiplicador
prevencionista. Rio Grande:
CENPRE, 2005.
BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1992.